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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Hollywood promete um Oscar mais popular em 2009




Nos últimos anos, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas vem se distanciando do público, ao concentrar as indicações ao Oscar em filmes mais "cabeça" ou produções independentes, que na maioria dos casos têm bilheterias insignificantes ou ficam restritos ao circuito de arte e nem chegam ao grande público. 

 

Mas, ao que tudo indica, essa dinâmica está com os dias contados. No Oscar 2009, Hollywood pretende aproximar o Oscar da platéia, priorizando sucessos de bilheteria para disputar as estatuetas. Este mês, os estúdios iniciaram suas campanhas para tentar emplacar filmes na premiação, investindo em candidatos que já tiveram aprovação plena do público.

 

A Warner Bros, por exemplo, planeja promover a candidatura de "Batman - O cavaleiro das trevas", que alcançou a segunda maior bilheteria da história nos EUA, mais de US$ 500 milhões em arrecadação. Na disputa, o estúdio pretende emplacar na categoria melhor filme e melhor ator coadjuvante, para Heath Ledger, morto em janeiro.

 

Para se ter idéia, a bilheteria de "Cavaleiro das trevas" supera de longe os números somados dos quatro últimos vencedores do Oscar de melhor filme - "Onde os fracos não têm vez", "Os infiltrados", "Crash - No limite" e "Menina de ouro", que juntos atingiram uma bilheteria de não mais que US$ 360 milhões. 

 

Fazendo uso da mesma estratégia, a Paramount aposta suas fichas na adaptação "Homem de Ferro" - que arrecadou mais de US$ 318 milhões nos EUA - para melhor filme e ator, com Robert Downey Jr., que também pode ser indicado como ator coadjuvante por conta da comédia "Trovão tropical", outro sucesso de bilheteria. 

 

Já a Disney foi ainda mais ousada e optou por investir na animação "Wall-E" para competir à estatueta de melhor filme. Apesar de trazer poucos diálogos e girar em torno de uma temática séria, o longa de Andrew Stanton teve ampla aprovação da crítica internacional e uma bilheteira gorda, de mais de US$ 223 milhões nos EUA.

 

Se a história do robozinho ganhar, será a primeira vez que uma animação conquista o título. Em 1991, o estúdio conseguiu emplacar a animação "A bela e a fera" como indicado na categoria.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

BATMAN



Desde sua primeira aparição na revista norte-americana Detective Comics 27, em maio de 1932, muito aconteceu com o Batman. Criado por Bob Kane, o personagem tornou-se um dos mais populares dentre os heróis dos quadrinhos e gerou desenhos animados, séries de TV e, é claro, versões para o cinema. Curiosamente um de seus atrativos é o fato de Batman não possuir poderes especiais, como muitos de seus colegas de profissão.
Para combater o crime o personagem conta apenas com suas habilidades física e intelectual, aliadas à capacidade financeira que as empresas Wayne podem oferecer, o que resulta sempre em alta tecnologia. Ou seja, em essência Batman é o mais crível dos super-heróis.
Além disto suas histórias muitas vezes seguem a linha investigativa, o que o torna uma espécie de "Sherlock Holmes dos quadrinhos". Batman em vários momentos é mais detetive do que propriamente super-herói.
A origem do personagem vem da trágica morte de seus pais, Thomas e Martha Wayne. Após presenciar o assassinato deles quando ainda era criança Bruce Wayne ficou sob os cuidados de seu fiel mordomo, Alfred Pennyworth.
Ao crescer buscou estudar a mente criminosa e treinar diversos tipos de artes marciais, sempre com a certeza de jamais usar armas de fogo. A imagem do morcego veio do medo que Bruce tinha quando criança, servindo também para atemorizar seus inimigos.
Até por não possuir superpoderes, Batman sempre se valeu do uso das sombras e suas características psicológicas para combater o crime. Sua estréia no cinema foi com "O Morcego" (1943), série de 15 episódios que trouxe para o universo do personagem a Batcaverna. Outra série de 15 episódios a sucedeu em 1949, "A Volta do Homem-Morcego".
Sua estréia como longa-metragem foi com "Batman, o Homem-Morcego" (1966), que contava com o elenco da clássica série de TV dos anos 60, aquela que ficou famosa pelas onomatopéias escritas.
Em 1989 a história do personagem no cinema foi reescrita, a partir de "Batman". Dirigido por Tim Burton e com Michael Keaton como o homem-morcego, o longa-metragem foi um sucesso de público e iniciou uma franquia que gerou ainda "Batman - O Retorno" (1992), "Batman Eternamente" (1995) e "Batman & Robin" (1997).
Nem mesmo as constantes mudanças de intérprete do Batman impediram a trajetória de sucesso. Até que, abusando do clima carnavalesco e dando um tom cômico ao personagem que inexiste nos quadrinhos, o diretor Joel Schumacher o colocou no limbo cinematográfico após o fracasso de "Batman & Robin".
Foram 8 anos de ausência até o lançamento de "Batman Begins" (2005), que mais uma vez reiniciava a trajetória do herói no cinema. Retomando o tom sombio dos primeiros filmes e agora com Christian Bale como Batman, foi novamente sucesso.
"Batman - O Cavaleiro das Trevas" é sua inevitável seqüência, mantendo o protagonista e também o diretor Christopher Nolan. Para aumentar o frisson há a fatalidade deste ser o último filme de Heath Ledger, intérprete do Coringa, falecido em 22 de janeiro de 2008.